segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Meaninful Silence


Imagem relacionada


Ainda este fim de semana reflectia sobre o poder das palavras, e a diferença entre os Signos.

Os Fogo com a sua turbulenta sinceridade,
os Terra com a sua frontalidade comprometida,
os Agua com a sua emotiva mutabilidade ,
os Ar com a sua volatilidade diplomática.

É muito difícil para mim gerir os Agua e os Ar.
"É mas não é...
não era bem isso...
não foi isso que eu disse...
disse isso porque tu disseste aquilo..."

Argumentações circulares , sem logica, saturantes...

Prefiro a sinceridade e os furacões , muitas vezes brutais dos Fogo, a teimosia arrastada e resistência dos Terra. Prefiro porque foi a conjectura em que fui educada, não por serem melhores.

Na minha família a frontalidade é um traço acentuado. Dizemos as maiores barbaridades e purgamos o Coração pelo direito de ser genuíno. Perdoamos com a mesma facilidade.
E aprendi desde cedo que deveria honrar a minha palavra. Se me comprometo com algo tenho de ter a intenção sincera de o cumprir. Pelo menos naquele momento, em plena consciência, tomo uma decisão interior de cumprir. Às vezes as circunstancias mudam, as pessoas evoluem, eu evoluo e passa a ser pouco sensato insistir numa promessa que já não faz sentido. Aprendi a aceitar isso em mim e nos outros. Evito fazer promessas que tenho a noção que o Tempo pode alterar...

"The One who is making the promisses is phenomenal. It cannot keep it. Avoid big statements." Mooji


No entanto, para mim é um conceito estranho ter em conta que nem tudo o que se diz é sincero. Que existem intenções escondidas em palavras bonitas. Que existe dor a embalar as palavras amargas.
"Mas tu disseste isto!" Como se fosse uma lei, para mim.

Nos últimos tempos aprendi a escutar a minha Sabedoria Interior (Coração?), sem argumentações,
e quando não sai nem uma única palavra eu sei, com todo o meu Ser, que não tenho mais nada a dizer.
Não porque prometi, não por orgulho, nem por vaidade ou por honra. Apenas porque algo mudou tão vertiginosamente que só sobrou , NADA.



Nenhum comentário:

Greatness Within

  “Protegei-me da sabedoria que não chora, da filosofia que não ri e da grandeza que não se inclina perante as crianças.”  Khalil Gibran