A ultimar os detalhes da viagem.
Depois das burocracias, vacinas e documentos , a ultima etapa, fazer a mala...
Um dia para encher a mala e os dois dias seguintes a retirar coisas...
Detesto excesso de coisas, de me sentir atulhada, mas ir para o outro lado do mundo faz-me sentir insegura que terei tudo o que preciso. Fiquei com a sensação que tudo o que preciso é demasiado.
E ontem, deitada no chão do quarto na minha solitude, a olhar para o teto esvaziado de branco, pensava que a vida era também assim. Tanta coisa acumulada, emoções, pensamentos, experiências, paradigmas... O que levar, o que deixar para trás?
Esta viagem, no Ano Numerológico 11, exactamente duas décadas após ter começado a praticar Yoga, tem um grande significado espiritual para mim.
Neste fluxo continuo que é a Vida, de absorver e libertar, imagino que estar numa Terra que fervilha de correntes espirituais será sem duvida enriquecedor em ambos os sentidos. Libertar o que está obsoleto, absorver o que me impele a ser mais autentica.
Até ao meu regresso, fiquem bem!
Om Shanti
PS. Quando preciso ver as situações duma perspectiva diferente, deito-me nos sítios mais improváveis da casa. É um ritual meio estranho mas muito organico que me ajuda a sair dum espaço comum e normal. Gente maluca é assim :D
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