Bem vinda ao clube dos “cotas”, do qual já sou associado há alguns anos. A condição capilar é exactamente um dos requisitos de admissão. Basta um imaculado cabelo branco.
Na minha opinião, a brancura capilar acrescenta algum charme à personalidade (treta!), mas nesse aspecto a mãe natureza e o pai tempo não têm sido muito generosos comigo. Um só, persistente e solitário, cabelo branco decidiu aparecer por estes lados. Talvez estivesse desorientado, ou distraído, o que é certo é que gostou e radicou-se. Parece-me é que não tem muita propensão para constituir família.
Pelo contrário, uma horda de bárbaros loiros decidiu conquistar o cume desta tumultuosa montanha de emoções e racionalidade. Será uma regressão à infância, quando a inocência pueril (voltamos à temática) resplandecia nessa aura capilar dourada?
Querida Liilavati, discordo da apreciação hermenêutica do acontecimento. Não será antes um sinalizador biológico para o despertar do sublime, da inteligibilidade da vida? Que é tempo de reinar o esplendor da sabedoria? Mas esta visão lírica do advento não se aplica à maioria das pessoas. Estou convicto que tu já “despertaste” há muito tempo e, garantidamente, não foi ao ritmo de metamorfoses físicas.
Estou estupefacto, utilizas-te a palavra “efémero”?
Grazie, Imperador...Vou tentar ver as coisas dessa perspectiva...
Sophia, querida...Vive bem cada um dos teus cabelos negros...A verdade é que daqui a nada mudam de côr, quem sabe, como um prenuncio dum novo ciclo na tua vida...
CF, agradeço as boas vindas ao clube dos adultos-adultos, e espero ter a mesma sorte do que tu e não encontrar um segundo cabelo branco, pelo menos na proxima década! Obrigada pelo carinho e pela amizade. Quanto ao efémero, e apesar de ser reencarnacionista convicta, é mais no sentido da impermanencia, que tudo está em constante mutação, em crescimento, em evolução...E eu, a minha vida, também...
Ainda lembro-me do dia em que encontrei o meu primeiro cabelo branco... alias, foram dois de uma vez... baptizei-los na altura Oscar e Francisco... hehehe.
7 comentários:
A vida é efectivamente efémera mas se eu começasse a pensar com tu estava lixado!
Beijoca
lolololol...Compreendo, primo... já tens uma bela colecçao de brancos!
Beijinhos
Sinal de sabedoria e de amadurecimento.
White kisses
oohh...q post tão fofo...
eu ainda encontrei nenhum branquinho...mas, n penso guardá-lo...lol
Bem vinda ao clube dos “cotas”, do qual já sou associado há alguns anos. A condição capilar é exactamente um dos requisitos de admissão. Basta um imaculado cabelo branco.
Na minha opinião, a brancura capilar acrescenta algum charme à personalidade (treta!), mas nesse aspecto a mãe natureza e o pai tempo não têm sido muito generosos comigo. Um só, persistente e solitário, cabelo branco decidiu aparecer por estes lados. Talvez estivesse desorientado, ou distraído, o que é certo é que gostou e radicou-se. Parece-me é que não tem muita propensão para constituir família.
Pelo contrário, uma horda de bárbaros loiros decidiu conquistar o cume desta tumultuosa montanha de emoções e racionalidade. Será uma regressão à infância, quando a inocência pueril (voltamos à temática) resplandecia nessa aura capilar dourada?
Querida Liilavati, discordo da apreciação hermenêutica do acontecimento. Não será antes um sinalizador biológico para o despertar do sublime, da inteligibilidade da vida? Que é tempo de reinar o esplendor da sabedoria? Mas esta visão lírica do advento não se aplica à maioria das pessoas. Estou convicto que tu já “despertaste” há muito tempo e, garantidamente, não foi ao ritmo de metamorfoses físicas.
Estou estupefacto, utilizas-te a palavra “efémero”?
Ignora, agora são delírios diurnos.
Grazie, Imperador...Vou tentar ver as coisas dessa perspectiva...
Sophia, querida...Vive bem cada um dos teus cabelos negros...A verdade é que daqui a nada mudam de côr, quem sabe, como um prenuncio dum novo ciclo na tua vida...
CF, agradeço as boas vindas ao clube dos adultos-adultos, e espero ter a mesma sorte do que tu e não encontrar um segundo cabelo branco, pelo menos na proxima década!
Obrigada pelo carinho e pela amizade.
Quanto ao efémero, e apesar de ser reencarnacionista convicta, é mais no sentido da impermanencia, que tudo está em constante mutação, em crescimento, em evolução...E eu, a minha vida, também...
Beijinhos a todos
Ainda lembro-me do dia em que encontrei o meu primeiro cabelo branco... alias, foram dois de uma vez... baptizei-los na altura Oscar e Francisco... hehehe.
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