segunda-feira, 1 de maio de 2017

Budha's Half a Smile





" Que eu possa ser capaz de reconhecer e tocar as sementes de alegria e felicidade em mim."
Thich Nhat Hanh in Lições sobre o Amor



No budismo, todos contemos as mais diversas sementes na nossa consciência. Felicidade, paz, amor, mas também, tristeza, raiva , frustração. Cultivar as boas sementes e ter consciência das restantes tentando carinhosamente não convertê-las em acção é o mais sensato. Porém , como nem sempre é fácil, um dos conselhos é sorrir mediante qualquer emoção e aguardar a transformação interna que advém do simples sorrir.

Se há coisa que me tira do sério é quando ofereço carinho e amizade e recebo duas palavras em retorno.  Enerva-me , não por orgulho, mas porque um dos maiores desafios da minha vida é gerir e encaixar tudo o que quero fazer e viver em cada uma das minhas 24 horas.  Não é nada que eu também já não tenha feito, não é nada que eu já não tenha relevado nos outros , nem é algo que tenha assim tanta importância em comparação com o grande cenário da vida.

Então, com meio sorriso de Buda, em vez do silêncio absoluto, da mágoa que guardo, que é o que geralmente faço, ficou uma última clarificação. Porque estes 100 dias são de mudança e de transformação , para destralhar emoções e pensamentos, não para acumular aborrecimentos.

Acho que de tanto olhar para os meus pés,  cortesia do Surya Namaskar matinal, começo finalmente a senti-los tocar no chão.

" Nos vulcões não crescem flores. " E nas calotas polares também não...

2 comentários:

Anônimo disse...

Duas palavras é melhor que nada :)

Liilavati disse...

No way! :D

Greatness Within

  “Protegei-me da sabedoria que não chora, da filosofia que não ri e da grandeza que não se inclina perante as crianças.”  Khalil Gibran